às vezes ajo na defensiva

tento afastar de mim aquilo que acho

que vai fazer mal

será que isso é consequência de tanto sofrimento?

Está na hora de soltar algumas amarras e deixar o barco da vida correr solto.

Deixar de lado velhos hábitos, velhos conceitos e fazer com que de fato 2014 seja um ano novo.

Aproveitarei as oportunidades da forma como elas me aparecerem, sem racionalizar nada, sem querer colocar apenas o meu ponto de vista.

Que venha 2014, do jeito como ele quiser ser, feliz!

Amor eterno….

Uma manhã de sábado, ela arruma uma pequena mala, para uma viagem rápida. Coloca poucas roupas, só o essencial.

Ele deitado na cama, ainda com preguiça, olha a cena.

Ela troca de roupa e coloca a sandália, aquela mesma que tantas vezes a fez torcer seu pé.

Apressada ela ainda coloca mais algumas coisas na mala, beija-o ternamente na testa, e ao sair do quarto, enrosca a sandália em um tapete. Cai novamente e outra vez torce aquele mesmo pé.

Ao vê-la daquele jeito ele se levanta rapidamente da cama, vai até ela e pergunta se está bem, senta com ela no chão do quarto e retira a sandália de seu pé, vê se não há qualquer fratura massageia-o.

Quando seus olhares se encontram novamente a luz do sol inunda o quarto, e em segundos parece que a estória dos dois passa como um filme na cabeça dela. Todos os bons e maus momentos, tudo o que viveram até aquele momento.

Olhando aquele homem de ombros imensos agir com tanta delicadeza ela pensa, foi por esse motivo que eu me apaixonei por ele, foi por este motivo que eu quis ficar com ele.

Nesse momento tudo se justifica, cada declaração de amor, cada abraço, cada beijo, e ela tendo a certeza de que não haverá na face da terra outro a quem ame tanto, beija-o no rosto.

Eles se levantam, ela o abraça ternamente e sai.

Durante toda a sua viagem aquele momento fica se repetindo em sua mente, e ela se sente inundada por aquele amor. Uma canção toca e ela se emociona e chora, e tem certeza que ele e sua alma gêmea.

Anos passados, ela ainda lembra daquela manha de sábado, lembra-se daquele momento de amor puro, e tem certeza de que ele foi o amor de sua vida.

Quantidade x Qualidade

Durante uma época da nossa vida não nos importamos muito com a qualidade das coisas, vestimos uma roupa qualquer, calçamos um sapato qualquer, levamos um emprego que nem sempre os satisfaz, ficamos com alguém que nem sempre nos faz feliz.

Não nos importamos sempre com a qualidade das coisas e das pessoas que estão à nossa, volta. Qualquer coisa que nos sacie a vontade de ter ou de estar.

Os anos se passam e percebemos que qualquer roupa não nos cai bem, qualquer sapato vai ferir nossos pés, qualquer amigo não vai ser aquele que vai estar conosco nos momentos bons e ruins, e o amor qualquer vai apenas fazer mal.

Então apenas queremos qualidade, gastamos um pouco mais com roupas e sapatos, selecionamos mais os amigo e também não aceitamos qualquer amor.

Depois de um certo tempo a qualidade impera e a quantidade fica no passado.

Ando com saudade de chuva batendo na janela,

de café da manhã demorado;

abraço apertado,

companhia pra caminhada.

Ando com saudade da conversa sem compromisso,

do riso solto,

do abraço por debaixo do edredom na manhã de inverno.

Estou querendo ter o pouco, que é mais do que suficiente,

na vida de quem vê beleza em momentos simples.

Imediatidade, palavra de ordem….

Vejo que as relações hoje tornaram-se imediatistas. Tudo acontece muito rápido. As pessoas entram e saem das vidas umas das outras com a mesma rapidez de um clique.

Um “enter” aqui, um “delete” acolá e pronto, tudo muda!

tudo é tão rápido que não há qualquer possibilidade de se conhecer realmente a pessoa com quem se relaciona.

Beijam-se rápido demais, vão para o sexo rápido demais, brigam e ama-se com a mesma intensidade de quem viveu anos de casamento.

e tudo acaba tão rápido. separam-se pelo tudo e pelo nada, sem terem vivido realmente um amor. Apenas o que acontece rápido tem validade.

Hoje os casais não se conversam mais. Ando pelas ruas e não vejo mais os casais em mesas ou mesmo em bancos de praça conversando. Quando vou a locais, não vejo mais as pessoas conversando nas mesas, ou em rodas, todas estão munidas de seus celulares supermodernos, “postando” a ultima atividade do dia, o prato de comida que saboreiam, a bebida que consomem. Mas nada, nada mesmo de conversa, de olho no olho.

Será que tudo isso é culpa da internet? Será que vamos ser afogados com a imediatidade das relações e da falta de intensidade dos sentimentos?

Algo a se pensar….

Fases da vida….

Depois de muito tempo sem escrever, volto aqui pra colocar meus pensamentos e achologias sobre a vida, a vida simples.

Hoje venho aqui pra colocar algumas coisas sobre fim de relacionamentos.

Sabemos que todos, ao perdermos ou sermos deixados pelo grande amor, temos algumas reações que são plenamente compreensíveis, mas que aos nossos olhos são, ao início o fim do mundo e depois viram uma leve brisa.

Primeiro vem a fase que eu chamo de “limbo”. Somente choramos e queremos nos isolar de todos e tudo. Não damos ouvido a qualquer conselho, não queremos sair de casa muitas vezes nem mesmo para o trabalho. Deixamos a humanidade de lado apenas para viver a nossa dor.

Depois passamos para a fase do questionamento, e ficamos aturdidos com tantas perguntas sem resposta. Nada que nos falem faz algum sentido, nem mesmo quando procuramos resposta em religião encontramos alguma explicaçaõ para o que estamos vivendo. Sempre fica a pergunta na cabeça: Porque comigo? O que eu fiz para merecer isso?

Um tempo depois vem a fase da raiva, da briga com Deus por termos nos separado do grande amor, seja de que forma for. Não achamos justo o caminho que foi traçado para nós sem aquela pessoa, e maldizemos todos os santos e anjos que lembramos o nome. Não adianta nada, blasfemamos e achamos que temos razão.

Finalmente a fase da aceitação, onde passamos a entender que, difernetmente do que planejamos para a nossa vida, há um outro plano, seja de Deus, do Ser Supremo ou de qualque outra coisa que se acredite, que é diferente do que gostaríamps que acontecesse.

Neste momento e só nele, passamos a ver que a dor deu lugar a uma saudade imensa, e que não é necessariamente da pessoa com que vivemos a relação, mas do que vivemos com a pessoa, dos momentos de amor e ternura que ocorream ali, da vida que ocorria enquanto estávamos juntos.

As recordações ficam, com aquele gosto de que queremos viver tudo novamente, mas antes disso, é preciso construir uma nova pessoa, a que viverá novas emoções e sentimentos. E posso dizer, pra isso é necessário coragem e tempo.

Não sou partidária de pessoas que emendam uma relação na outra, que nem respiram antes de começarem algo. Acho que devemos ter um tempo pra nso reciclar e melhorar o que somos, para não cometermos os mesmos erros.